Startups se mostram otimistas com o futuro, segundo pesquisa
No estudo feito pela Wayra, com empresas de nove países, foi detectado que 57% vislumbram boas perspectivas para o futuro
O mundo está em compasso de espera e aincerteza predomina, mas a maioria das startups ouvidas em uma pesquisa feita pela Wayra está otimista em relação ao futuro.
O hub deinovaçãoabertado grupo Telefónica entrevistou as startups do seu portfólio (Wayra e Telefónica Open Innovation) espalhadas por nove países – Alemanha, Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Espanha, Peru, México e Reino Unido – entre os dias 1 e 3 de abril para melhor entender os impactos econômicos no ecossistema empreendedor. Entre as entrevistadas, 57% se mostraram otimistas, ainda que 74% tenham dito que acham que a crise do novo coronavírus terá impactos negativos nos seus negócios.
No mesmo levantamento, mais de 80% disseram não ter planos de demitir colaboradores e apenas 9% estão apostando na redução de horas como forma de superar a crise. A maioria das startups (85%) conseguiu rapidamente implementar o trabalho a partir de casa, continuando com suas operações mesmo com as equipes atuando a distância.
Crise como sinônimo de oportunidade para startups
Entre as startups do portfólio global da Telefônica, 26% afirmaram que os impactos da crise podem significar também oportunidades para seus negócios. Já que o momento exige uma aceleração dos processos de digitalização das companhias de diversos setores, algumas startups ganharam uma gama de novos potenciais clientes em tempo recorde.
Por essa razão, 72% das entrevistadas têm planos de manter e até expandir suas equipes nos próximos meses, já que o trabalho tende a aumentar. É o caso de startups de setores como educação (edtechs), finanças (fintechs), saúde (healthtechs) e telecomunicações, que estão sendo bastante requisitadas.
É claro que, apesar de enxergarem oportunidades, as startups também estão preocupadas com o momento atual. Observa-se um receio maior entre as empresas que atuam nos setores que mais sofrem com a crise neste momento, como viagens, varejo, serviços para a casa e aquelas que precisam do encontro presencial para fechar negócios.
Em geral, a maior preocupação é a queda nas vendas (43%), seguida pela suspensão de pagamentos (17%) e a perda de clientes (11%).
Nesse cenário, faz-se necessário resgatar a necessidade de ter planos de contingência, que ajudam a mitigar os efeitos da crise. Até o momento da pesquisa, quem mais tinha se preocupado em tomar medidas nesse sentido eram as startups europeias (66%), provavelmente pelo fato de os impactos terem sido sentidos primeiro naquela região. Na América Latina, apenas 34% disseram tomar o cuidado de criar planos de contingência.
Por ora, são essas as principais atitudes tomadas por quem está se preparando para a turbulência que está por vir nos próximos meses:
Redução dos custos operacionais
Redução de investimentos em marketing
Estratégias que ajudem a reter os clientes já conquistados
Ações para o bem da sociedade
A maioria das startups entrevistadas (59%) está liderando ações que geram impacto positivo para a sociedade neste momento tão crítico. A atitude mais comum é o desenvolvimento ou a oferta de conteúdo grátis, bem como a liberação de licenças sem custo para a área da saúde e outros setores mais afetados.
Além disso, algumas edtechs focaram em apoiar as escolas no desenvolvimento de aulas remotas para os alunos que estão com o semestre letivo suspenso.
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