A primeira fintech de energia solar do Brasil, Solfácil, foi apontada entre as 10 startups de destaque em Cidades Inteligentes pelo Distrito Smart Cities Report 2020, figurando ao lado de nomes como 99, Tembici, UpLexis, Altave, Cobli, Colab, Camerite, Gove e Easy Carros.
Para selecionar os destaques do setor, o Distrito Dataminer utilizou um algoritmo que pontuou as empresas por número de funcionários, índice de crescimento em 2020, faturamento presumido, investimentos captados, acessos ao website e métricas de redes sociais.
Enquanto o setor de mobilidade domina a indústria de Cidades Inteligentes, com 90% dos investimentos direcionados a eles, a Solfácil traz para o país soluções voltadas para a democratização da energia solar. Através de uma linha de financiamento, clientes podem instalar painéis solares no teto de seus imóveis por um custo que promete ser até 30% inferior aos gastos tradicionais com energia elétrica. Os juros do financiamento são de 1%, e após o término do parcelamento, o cliente fica isento de custos com eletricidade ― além de gerar impacto ambiental positivo.
Expectativa de R$ 1 bilhão em financiamentos
“Por meio da energia solar distribuída transformamos custo em investimento, e investimento em impacto social e sustentável, com uma matriz de geração de energia limpa que contribui para a redução de despesas com energia para o consumidor”, comenta à imprensa Fábio Carrara, CEO e fundador da Solfácil. Ele já atua há mais de cinco anos no setor de geração solar distribuída.
Em 2020, a Solfácil atingiu a marca de R$ 100 milhões em financiamentos recebidos, o que viabilizou o lançamento de uma linha de painéis solares voltados para pessoas jurídicas, além do planejamento de um futuro produto destinado ao setor rural.
Agora, o empreendedor tem a expectativa de acumular um volume de R$ 1 bilhão em financiamentos até o final deste ano, uma vez que a fintech segue em uma maré de crescimento entre 20% e 30% ao mês.
Setor de cidades inteligentes é caracterizado por paulistas e modelo B2B
Segundo o relatório, o estado de São Paulo concentra a maior parte das startups de cidades inteligentes do país, alojando 42% da totalidade do setor. Em segundo lugar aparecem os estados de Santa Catarina e Rio de Janeiro, empatados com 9,6% ao todo. Cerca de um terço das startups de smart cities oferecem soluções para mobilidade urbana, e 47,9% dos negócios estão catalogados no modelo B2B.
A empresa de maior evidência no setor, hoje, é a paulistana 99, que acumulou um índice de popularidade e acessos ao website superior a todas as demais startups, segundo os dados do serviço de tráfego online SEMRush.
Por fim, o estudo elenca dez startups mais jovens que são grandes apostas para o futuro do segmento de Cidades 5.0: