Ainda que o mercado de energia brasileiro tenha grandes e consolidadas empresas, as startups de energia estão nele inseridas para detectar oportunidades, incluindo um uso mais sustentável das fontes energéticas. Aliás, o estudo Observatório dos Mercados Globais de Energia, feito pela Capgemini, aponta que os investimentos em energias renováveis cresceram 14,9% em 2019.
Segundo a instituição, essas são as fontes de energia que mais se expandem do ponto de vista econômico. Ainda assim, na China e nos Estados Unidos, as principais economias do mundo, o direcionamento de recursos para as energias limpas caiu 39% e 4%, respectivamente.

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Appolinary Kalashnikova (Unsplash)
O potencial da energia limpa
Em paralelo, os custos das principais fontes de energia limpa vêm caindo gradativamente. Entre elas, bioenergia, solar, eólica e hidrelétrica.
Mais um dado que mostra o potencial do setor de energia limpa. Segundo a consultoria ePowerBay, do total de 10,8 gigawatts em capacidade de outorgas emitidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2019, 82,8% foram para projetos de energia limpa que serão negociados no ambiente de contratação livre.
Já os projetos de usinas solares cresceram 1,33 gigawatt em 2018, para 5,8 gigawatts em 2019. As outorgas para parques eólicos, por sua vez, aumentaram de 2,33 gigawatts para 4,1 gigawatts.
No mercado global, a compra de energia limpa cresceu 44% em 2019, segundo levantamento da BloombergNEF. Em um levantamento recente, a Liga Ventures mapeou 189 startups que atuam no setor de energia no Brasil, divididas em 11 áreas de atuação:
Baterias ― 6
Comercialização e financiamento de energia ―11
Data analytics ― 26
Eficiência energética ― 39
Gestão compartilhada ― 32
Gestão de consumo ― 30
Gestão de operações ― 7
Inspeção por imagem ― 8
Mobilidade elétrica ― 14
Novos equipamentos ― 6
Sustentabilidade ― 10