
Foto: Julia M Cameron (Pexels)
Aprendizado baseado em dados
A segunda colocada do ranking de edtechs de 2020 é a Happmobi, startup de treinamentos online que oferece inteligência de dados para a inovação na jornada de aprendizagem dos alunos. “Estamos muito felizes de estar no ranking mais uma vez. Isso é muito importante para nós”, comemora Aurélio Davanço, fundador da Happmobi.
A educação online corporativa com foco na proximidade com os clientes é um dos principais pilares da startup, que busca um relacionamento transparente com o consumidor. “Com essa proximidade nós conseguimos criar conteúdos educacionais que fazem sentido para os consumidores. Esse é o nosso diferencial”, diz Davanço.
Outro característica da Happmobi é aprendizado baseado em dados, que é capaz de gerar relatórios valiosos para as empresas. “Devolvemos para o cliente uma espécie de relatório de negócios através da educação”, conta o fundador, que afirma que a empresa está em uma maré de crescimento mensal, com novas oportunidades, contratos e clientes surgindo. “Para o futuro temos o desejo de produtizar alguns conceitos novos e levá-los para um público maior. Estamos com o mindset voltado para alguns produtos diferentes e que podem gerar impacto”, revela.
“Netflix” corporativo
Já pensou em um “Netflix” corporativo? A startup carioca Witseed gosta de brincar com essa classificação, pois o produto que oferecem se assemelha ao serviço de streaming mais famoso do momento. “Somos uma plataforma de capacitação profissional contínua, que usa a inteligência artificial e recomenda conteúdos de acordo com o interesse de cada usuário”, explica Bruno Leonardo, CEO da Witseed.
O executivo acredita que o propósito de implementar uma cultura de aprendizagem contínua dentro das empresas foi o que levou a startup a atingir o 3º lugar no Ranking de edtechs da 100 Open Startups. “Pesquisas apontam que é cada vez mais difícil encontrar profissionais qualificados para os novos desafios do dia a dia, e as empresas estão preocupadas com isso, olhando para o desafio de treinar e recapacitar a sua mão de obra”, aponta Leonardo.
Em um futuro próximo, a Witseed presente lançar uma academia só voltada para conteúdos de soft skills, que foi uma constatação que a empresa chegou durante a pandemia. “Ficou evidente que as empresas precisam capacitar as pessoas em soft skills, como comunicação, resiliência e inteligência emocional, que fazem as pessoas terem mais resultados. Vamos investir cada vez mais na produção de conteúdos voltados a isso”, compartilha.
Além da nova academia, a Witseed está se preparando para o processo de internacionalização, levando os conteúdos da escola para Portugal. “Nosso sócio já está morando em Portugal, e estamos com conversas avançadas com empresas da Europa”, finaliza Leonardo.
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