Nos últimos minutos do mês de março, a pandemia de COVID-19 havia atingido um total de quase 860 mil pessoas pelo mundo, com 640 mil casos ativos, segundo o levantamento feito pela Covid Visualizer, ferramenta de contagem de casos desenvolvida por alunos da Carnegie Mellon University, nos Estados Unidos. O aumento exponencial do número de casos depois de quatro meses do descobrimento do vírus aponta para uma aceleração da lotação das unidades de saúde pelo mundo e para o surgimento de maior intensidade de medidas de confinamento da população para evitar uma expansão ainda mais acelerada.
Diante dessa realidade, startups são fonte de serviços inovadores que podem ajudar a mitigar danos aos sistemas de saúde e, claro, às pessoas durante esse processo penoso.
Confira problemas do setor de saúde que estão sendo potencializados pela crise do coronavírus e as startups que podem ajudar a combatê-los:
1. Superlotação de hospitais
A startup Cuidas disponibiliza médicos e enfermeiros da família para visitar os usuários no horário de trabalho. Tem servido às empresas para substituir planos de saúde, especialmente para empresas menores, que não têm condições financeiras nem mesmo funcionários o suficiente para barganhar descontos importantes. Desde o início da pandemia, as consultas via startup tem sido feitas em casa.
2. Organização de equipes médicas
A Idflow ajuda redes hospitalares a monitorar a quantidade de colaboradores e pacientes em determinados setores em tempo real e a eficiência do sistema, dando aos gestores dados para acompanhar as equipes e permitindo que tome providências instantaneamente diante de urgências e superlotação. A startup também permite que os colaboradores saibam em que ala do hospital determinado paciente está, facilitando o atendimento e evitando desencontros em momentos críticos.

3. Aumento de doenças mentais
A PsicologiaViva tem uma rede de psicólogos que atendem remotamente e que tem contribuído para tentar reduzir os casos de depressão e ansiedade que se abatem sobre as pessoas confinadas. Todos os profissionais são cadastrados no Conselho de Psicologia e têm licença específica, o e-Psi, para exercer a psicologia por plataformas de atendimento remoto.
4. Falta de acesso a dados médicos
A startup americana MyHealth Data tem atuado na tarefa de armazenar e organizar dados sobre saúde, permitindo celeridade em novas descobertas da área de saúde. Já são 150 exabytes (equivalente a 1.000.000.000.000.000.000 bytes) de dados armazenados pelas empresas e instituições governamentais da área de saúde pelo mundo.
A dificuldade de se organizar informações ao redor do globo é um dos maiores desafios para combater uma pandemia, o que pode ser revertido com inteligência artificial, blockchain e aprendizado de máquina, agilizando acesso e troca de informação entre empresas e órgãos públicos com maior precisão e agilidade.
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