Pesquisas quantitativas e qualitativas: você com certeza já ouviu falar sobre o assunto. Mas, quando aplicar cada uma? Qual é a importância de cada tipo? Neste conteúdo, entenda o conceito, para que servem, as aplicações e veja 10 ferramentas úteis para o desenvolvimento dos processos de pesquisa em geral.
O que é uma pesquisa qualitativa?
Acima de tudo, pesquisas qualitativas não são realizadas por instrumentos estruturados. Nesse tipo, utiliza-se questionários subjetivos e roteiros, como forma de guiar entrevistas ou perguntas abertas em formulários. O principal objetivo é entender comportamentos subjetivos, sem que seja utilizado nenhum sistema numérico de abordagem. Essa, por sua vez, é mais flexível e, seus resultados, não são organizados em números exatos.
Logo, nesse tipo de pesquisa, o foco é analisar os comportamentos para descobrir tendências e/ou padrões. Assim, as amostras utilizadas são menores. Os dados e evidências encontradas são apresentadas em forma de trechos das próprias entrevistas e insights desenvolvidos pelos pesquisadores. A pesquisa qualitativa deve proporcionar maior liberdade aos entrevistados, de modo obter-se respostas mais ricas possíveis.
Quando aplicar as pesquisas qualitativas?
Em síntese, o objetivo aqui não é encontrar motivações e subjetividades e sim, informações concretas. Ou seja, a principal vantagem das pesquisas qualitativas é o fato de que, hoje em dia, é possível, contar ferramentas que realizam a coleta e contagem dos dados automaticamente. Segundo Capon e Rocha, famosos pesquisadores. “Algumas análises são bem simples; outras são altamente complexas” e é preciso fazer três perguntas ao considerar uma pesquisa quantitativa. Todavia, esses questionamentos servem para avaliar o quão aquela pesquisa se configura uma boa opção, para determinado tipo de negócio São elas:
- Validade interna: Os dados realmente medem o que eu quero?
- Confiabilidade: Existe a possibilidade de que uma nova coleta obtenha os mesmos resultados?
- Validade externa: Os resultados realmente podem ser generalizados, para outras populações?
As principais aplicações das pesquisas quantitativas são:
- Comprovar hipóteses;
- Obter dados objetivos de consumo de produtos ou serviços;
- Mensurar conceitos que não são ambíguos;
- Obter números exatos sobre o uso ou aplicação de uma tendência de consumo.
O que é uma pesquisa quantitativa?
Ou seja, as pesquisas quantitativas são métodos de averiguação de dados obtidos de maneira objetiva, em forma de números e porcentagens. O foco é verificar, de maneira estática, uma hipótese. A quantidade de participantes desse tipo de pesquisa costuma ser maior que da pesquisa qualitativa. Dessa forma, o modelo costuma seguir modelos padronizados e estruturados. Em suma, traduz-se tudo que é encontrado em gráficos e tabelas, em uma forma clara de apresentação das informações coletadas.Por exemplo, as pesquisas de satisfação do tipo Net Promoter Score – NPS são boas fontes de pesquisas qualitativas.
Quando aplicar as pesquisas qualitativas?
Nesse sentido, deve se optar pela pesquisa qualitativa quando se busca analisar assuntos que envolvam subjetividades, motivações, opiniões e ideias. Algumas aplicações desse tipo de pesquisa são para:
- identificar necessidades dos clientes;
- analisar comportamentos;
- Obter informações sobre as pessoas visualizam o seu negócio;
- desenvolver novos produtos ou serviços;
- entender a linguagem utilizada por um determinado público.
Noel Capon e Carlos Rocha afirmam, no livro Gestão de marketing para executivos brasileiros (Saint Paul Editora, 2019), que esse tipo de pesquisa é mais flexível e versátil, mas raramente conclusiva. Afinal, o objetivo aqui é a análise e não a obtenção de dados prontos e estruturados.
10 Ferramentas utilizadas para realizar pesquisas com eficácia
1 . LinkNovate:
Trata-se de uma plataforma de inteligência competitiva e vigilância tecnológica, que pode ser útil na hora de definir as prioridades e as principais ideias de uma pesquisa científica. Ou seja, rastreia toda a produção científica online, tanto de empresas como universidades, a partir da exploração de dados em massa e de open data.
2. Consano:
Ferramenta que auxilia no financiamento das pesquisas científicas. Nela, é possível expor o seu projeto e receber doações. Então, trimestralmente, o pesquisador deve enviar atualizações do que está sendo desenvolvido.
3. Google Scholar:
Em suma, é uma plataforma do Google voltada para a pesquisa de informações acadêmicas. Ela possui uma base de dados ampla e confiável e faz o uso da bibliografia dos arquivos já implementados em sua plataforma.
4. Renfindit:
Acima de tudo, também é uma ferramenta de busca de informações acadêmicas em bases confiáveis. Nesse sentido, é possível realizar buscas simples avançadas, através dos nomes dos livros, autores, título e ano de publicação.
5. Google Acadêmico:
Plataforma de pesquisa do Google que ajuda a encontrar informações na literatura acadêmica. Em outras palavras: reúne diversas fontes publicadas do mesmo assunto e/ou autor em um mesmo lugar.
6.RefWorks:
Quer buscar referências? A RefWorks pode ser uma opção! Porém, ela é uma ferramenta restrita aos usuários cujas as Universidades a contratam, para a criação de bases de dados e bibliotecas. Assim, cada instituição terá sua bibliografia acessível através da web.
7. Google Forms:
Em síntese, o Google Forms é um dos serviços gratuitos do Google que permite a criação de formulários on-line. Dessa forma, podem ser customizados para perguntas de múltipla escolha, questões curtas e longas discursivas, em escala numérica, dentre outras aplicações.
8. GraphPad Prism:
Ferramenta utilizada por mais de 100.000 cientistas em mais de 100 países. Nesse sentido, ela combina bioestatística básica, ajuste de curva e gráficos científicos, em um programa bem abrangente.
9. Canva:
Não sabe como apresentar os dados? Então conheça o Canva! Em resumo, essa plataforma permite a criação de designs, gráficos, templates de pôsteres para congressos e banners em geral, de uma forma simples. Dessa maneira, é on-line, intuitiva e não necessita instalação.
10, Even3 Publicações:
Trata-se de uma ferramenta que automatiza o ciclo de vida de um evento. Contudo, abrange a criação, submissão, credenciamento, publicação e emissão de certificados. Dessa forma, atende por completo às necessidades de participantes e organizadores de eventos científicos.
Qual é o melhor tipo de pesquisa?
Ao fim deste conteúdo, você deve estar se perguntando: qual é o melhor tipo de pesquisa a ser realizada? A resposta: a melhor pesquisa é aquela que, dependendo do seu objetivo, agregará mais valor ao que você busca encontrar. Assim, em algumas situações uma será mais requisitada que a outra, bem como em outros momentos, será necessário utilizar as duas. Portanto, este conteúdo ajudou você? Se sim, assine agora mesmo a nossa newsletter, para receber mais artigos interessantes como este diariamente!