*Por Fabio Barboza
Quando um serviço por aplicativo revoluciona o mercado, a maioria das pessoas pensa: como eu não tive essa ideia antes? Só que para o Uber ou iFood acontecerem, essas ideias não saíram prontas de primeira. Existe muito planejamento por trás, passando por várias fases, sempre avaliando o Mínimo Produto Viável (MVP), até chegar no nível de complexidade que os apps têm atualmente.
Um exemplo é a 99, startup de serviços de transporte criada por três brasileiros em 2012, e depois vendida para a gigante chinesa Didi Chuxing em 2018. Você sabia que, no início das operações, os cadastros dos taxistas no aplicativo eram feitos pessoalmente pelos fundadores? Foi a forma que eles encontraram de vencer a falta de intimidade com a tecnologia que os motoristas tinham na época.
Sendo assim, os condutores chegavam com os celulares para que toda a configuração do aplicativo fosse feita fisicamente. E foi justamente esse atendimento personalizado que gerou confiança no serviço e conquistou a base inicial que eles precisavam para o produto se tornar viável.
Qual problema o aplicativo vai resolver?
O caminho pode parecer complicado, mas existem formas de se trilhar. Primeiro de tudo é importante definir o MVP, que nada mais é do que a versão simplificada do produto final da sua empresa. É uma forma de testar se a ideia está madura sem gastar muito e com prazo curto de desenvolvimento.
O ideal para chegar nessas respostas é ter uma equipe plural, em que cada colaborador tenha foco em uma área específica e possa apontar problemas. Ou seja, é importante ter alguém com visão de negócio, outro com visão de produto, design thinking, etc.
A primeira questão a se perguntar é: qual o problema você quer solucionar com a sua ideia? É conectar entregadores, restaurantes e consumidores? É oferecer um serviço de ligação para reuniões empresariais? É facilitar a comunicação de surdos-mudos? É diminuir o tempo de um laudo médico?
Nesta hora é possível entender se esse problema que pensou já está solucionado por um outro serviço existente no mercado –, pois é isso acontece com mais frequência do que você imagina –, se ele pode ser colocado na prática no mundo físico, como a abertura de uma loja, uma central de ligações, etc. Ou, ainda, se ele é resolvido por meio da tecnologia, tanto por um aplicativo, um site ou um serviço on-line.
Temos como missão proporcionar as melhores experiências tecnológicas para os usuários, desta forma, quando recebemos uma ideia para criação de aplicativo, a colocamos à prova por meio do nosso processo de validação Discovery, com metodologia exclusiva e desenvolvida pela nossa equipe, que dura cerca de cinco semanas e compreende as seguintes etapas: