O Brasil é dos países mais empreendedores do mundo. Um levantamento do Global Entrepreneurship Monitor(GEM), de fevereiro deste ano, apontou que o País é o primeiro do mundo no número de empreendedores individuais, com 53% dos profissionais autônomos classificados dessa forma. Porém, o mesmo relatório aponta a carência do País em iniciativas que apresentam ao mercado alguma inovação, seja em produto ou serviço. A taxa de atividade empreendedora em estágio inicial (TEA) no Brasil está próximo do 1%. No Chile, país com melhor índice da América Latina, a taxa está próxima de 12%.
Para Bruno Rondani, fundador e CEO da 100 Open Startups, plataforma de conexão entre startups e grandes empresas, o País não tem dificuldades para criar novas soluções, mas, sim, de reunir capital para escalar suas iniciativas. “Nós estamos vendo muitos empresários de sucesso que estão em transição do mundo corporativo para o de investimentos como pessoa física. Eles, geralmente, aprenderam muito sobre como estruturar empresas, fazê-las crescer e profissionalizar a gestão e agora estão passando para o outro lado do balcão, virando investidores e contribuindo com seu know-how para o desenvolvimento de novas iniciativas”, destaca o empresário. “É a hora de trazê-los para perto das startups”, completa.
A 100 Open Startup conta com uma comunidade com mais de 8.500 startups ativas conectadas a 15 mil executivos e 2.200 grandes empresas. A startup impulsionadora de negócios lança o Ranking 100 Open Startups 2019 durante o Whow! Festival de Inovação, que vai do dia 23 ao dia 25 de julho, no Arca, em São Paulo. “O Whow! é a oportunidade de aproximar empresários e executivos da economia real para perto das startups. Porque é essa economia real que continuará impulsionando o nosso PIB por muito tempo e é preciso aproveitar este momento, em que as empresas tradicionais estão se abrindo para a inovação”, destaca Rondani.