O brasileiro Alberto Levy já foi chamado de “evangelizador da inovação” pela revista Harvard Business Review e pelo Fórum Econômico Mundial. Em outras palavras, é uma espécie de mensageiro de novas ideias. Formado em engenharia da computação com especialização em arte, já atuou como consultor para empresas como Toyota, Telefônica e Nissan. Um dos destaques do Whow! Festival de Inovação, que acontece no mês de julho, em São Paulo, ele vai apresentar durante o evento um dos seus mais recentes projetos: o brain art. Confira abaixo a entrevista exclusiva com ele.
WHOW – QUAL O SEGREDO PARA INOVAR?
ALBERTO LEVY – Na minha trajetória, notei que é preciso combinar a razão com a emoção. Fiz engenharia da computação, mas depois decidir fazer mestrado em arte e tecnologia. Tomei essa decisão porque entendi que as coisas que eu fazia em computação funcionavam bem, mas normalmente eram feias. Quando a estética, a arte e o design apareceram na minha vida, isso mudou. Naquele momento, entendi que uma boa ideia precisa da comunicação certa, logo programação e design eram, sim, fundamentais para a inovação. É preciso combinar a arte e a tecnologia, pois isso nos faz pensar com os dois lados do cérebro, ou seja, os lados lógico e intuitivo.