Elas são essenciais para a prevenção e combate de queimadas, mas ainda pode demorar para que possamos ver essas soluções ativas
De acordo com Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a média dequeimadas na Amazônia subiu 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas não é apenas o Brasil que sofre com as queimadas. Os incêndios florestais devastadores também têm sido comuns na Califórnia (EUA) e na Austrália, com consequências desastrosas, destruindo habitats de vida selvagem e deixando para trás mudanças duradouras no solo.
Os desafios ambientais são uma das questões sociais mais importantes, uma vez que estão ligados diretamente às mudanças climáticas extremas do planeta ― sem falar em todas as espécies de fauna e flora que se perdem e sofrem em decorrência das chamas.
Mas onde estão as inovações tecnológicas na prevenção ou combate às queimadas pelo mundo? Considerando que muitas startups do Vale do Silício estão geograficamente próximas às regiões que sofreram queimadas na Califórnia, não deveria haver um empenho por parte delas em trazer soluções ágeis e eficazes na proteção da biodiversidade?
Por que tão devagar?
Segundo o The New York Post, algumas empresas de tecnologia do Vale do Silício, como a Salesforce e Stripe, têm criado projetos para redução do impacto climático.
Entre as startups, porém, as coisas ainda estão avançando lentamente. Ainda segundo o jornal norte-americano, isso é, em parte, uma ressaca da quebra de investimentos em tecnologia limpahá quase uma década. Além disso, quaisquer novas tecnologias também podem levar anos para serem validadas e inseridas em agendas públicas e nos serviços governamentais. Por esta razão, não veremos a “mão” das startups no combate às queimadas tão cedo ― mas isso não significa que elas não estejam se movimentando para tal.
Arte Grupo Padrão
Soluções ativas no combate às queimadas
Outro motivo que ainda limita a implementação de tecnologias para o combate às queimadas é o baixo acesso mundial à internet 5G, segundo o TechWire. Dentre as muitas vantagens estaria a viabilização de drones e outras inovações para trabalhar nos incêndios, substituindo aeronaves tripuladas em manobras aéreas perigosas ― mas necessárias ― na neutralização de incêndios, por exemplo.
A Chooch AI, uma empresa de inteligência artificial de São Francisco (EUA), está usando um sistema que analisa imagens de satélite a cada 10 minutos para identificar novos focos de incêndios florestais. A tecnologia envia e-mails imediatamente à agências de combate a incêndios assim que os focos são detectados. Isso evita que os fogos passem despercebidos por muito tempo, além de prevenir trotes ou falsos alarmes.
A startup DroneSeed de Seattle (EUA), projetou cinco drones exclusivamente para replantar áreas devastadas pelo fogo, pulverizando sementes em pequenos recipientes cheios de nutrientes, que são personalizados para a área de plantio. Esse processo, que é feito rapidamente pelos aparelhos, levaria meses para ser finalizado por mãos humanas.
Em 2019, pesquisadores de Stanford desenvolveram um gel biodegradável que promete uma maneira de evitar incêndios florestais e reduzir drasticamente o custo de combatê-los. O gel é à base de celulose e é capaz de durar uma temporada inteira de incêndios. Pode ser pulverizado por um bombeiro no solo ou em grandes quantidades através de um avião ou helicóptero.
E por aqui?
No Brasil, a NeoSolar Energia, empresa de soluções de energia solar fotovoltaica, fez há três anos uma parceria com a sul-africana Working on Fire, que oferece tecnologias de detecção e manejo de queimadas. A solução já foi instalada em uma empresa de celulose no Mato Grosso do Sul, e ajudou a diminuir as queimadas na propriedade ― que tem 120 mil hectares de floresta ― em 75%, segundo a empresa. As companhias pretendem manter a parceria e trazerem novas soluções para a proteção do meio ambiente.
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