O modelo de negócios “figital”, que integra serviços online e offline, foi amplamente acelerado pela pandemia de Covid-19, e é tido, hoje, como o exemplar mais completo para empreendimentos de praticamente todas as áreas ― em especial no comércio.
A startup portuguesa de marketing de automação omnicanal E-Goi é especializada em fornecer soluções que incluem tecnologias que permitem a implementação do sistema “figital” em empresas.
“Cada vez mais, o cliente deve ser entendido no seu todo, na sua relação com a marca, desde a loja física à comunicação com times de suporte e helpdesk, até seu comportamento no website ou nas redes sociais”, explica Ernesto Ferreira, Head de Global Sales do E-Goi, ao portal Whow!.
Recentemente, a startup portuguesa desenvolveu um software que faz a integração personalizada de vendas físicas e digitais para marcas brasileiras. O E-Goi Digital Solutions (EDS) oferece ecossistemas de vendas integrados, feitos sob medida para o ecossistema de cada marca.
“O processo do EDS passa por captar o comportamento do cliente online e offline, centralizando toda essa formação para gerar insights sobre o consumidor. Essas percepções são posteriormente utilizadas para otimizar a forma como as marcas comunicam com os clientes”, explica o executivo.
“Figital” é o presente e futuro
Ainda segundo Ernesto, os fluxos de comunicação com o cliente são, muitas vezes, o maior entrave para o crescimento das empresas, e a automação é a solução mais adequada, hoje, para destravar esse gargalo. “É possível conciliar diferentes tipos de dados para criar segmentos avançados de comunicação, selecionando o melhor canal e personalizando o conteúdo para cada cliente”, diz. A ferramenta da startup é capaz, também, de agregar dados que sustentem modelos de machine learning para recomendação de produtos, ou prever comportamentos de churn.
O grande desafio do mercado “figital”, para Ernesto, é a resistência às mudanças existentes em algumas organizações. “Cada mercado tem características próprias que determinam a forma como vão se adaptar a essa nova realidade. O que é certo é que terão que fazê-lo. E já não só pela atual pandemia, que o acelerou, mas sim porque a sociedade como um todo exige soluções integrais e inteligentes, que só poderemos oferecer ao juntarmos o melhor dos dois mundos”, diz, apostando que o “figital” chegou para ficar.
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