O home office, ainda que não esteja disseminado na cultura da maioria das empresas, é reconhecido como uma tendência mundial e vem, aos poucos, ganhando espaço.
Uma pesquisa global da consultoria de recrutamento Hays comprova o avanço do trabalho remoto no mundo. Em 2017, 35% das organizações permitiam que seus funcionários trabalhassem à distância. Em 2018, esse número subiu para 51%.
Em outro levantamento, com 1.121 profissionais que trabalham em pequenas e médias empresas no Brasil feito pela Convenia, startup com soluções para automatização do departamento pessoal, e a Ahgora, que oferece soluções em nuvem para gestão de pessoas e controle de acesso, 36,5% dos respondentes afirmaram que as empresas onde trabalham têm política de trabalho remoto. Entre os participantes da pesquisa, 58,8% gostariam de atuar no formato home office e, de acordo com 47,5% deles, a empresa em que trabalham pretende implementar a política de trabalho remoto.
Entre as empresas que já oferecem o home office, em 42,9% delas somente alguns departamentos têm acesso ao benefício e em 17,1%, somente cargos de gestão. Em 26,6% é para todos. Ainda assim, 67,8% das companhias que permitem o trabalho à distância exigem que os colaboradores frequentem o escritório todas as semanas.
Para os entrevistados – a maioria executivos da área de recursos humanos –, as principais dificuldades enfrentadas no processo de implementação do home office são o controle das horas trabalhadas, a manutenção da produtividade e da cultura corporativa.

Foto Bruce Mars (Pexels)
Ainda que a produtividade seja uma preocupação das organizações, somente 3,5% dos participantes da pesquisa que já implementaram o trabalho remoto identificaram rendimento abaixo da média entre colaboradores no trabalho remoto, enquanto que 52,1% disseram que o rendimento está alto.
A pesquisa feita no Brasil procurou saber das empresas que já implementaram o home office, como foi o processo.