Fundador da renomada companhia de design e consultoria em inovação IDEO – uma das primeiras no mundo a utilizar o design thinking –, David Kelley descreve a metodologia como uma forma de aplicar atividades criativas para promover a colaboração e resolver problemas de forma centrada no ser humano.
“A confiança criativa é a crença de que todos são criativos e de que a criatividade não é sobre a capacidade de desenhar, compor ou esculpir, mas sim uma maneira de entender o mundo”
David Kelley, fundador da empresa de design IDEO
Durante o Consumidor Moderno Experience Summit, em Praga, capital da República Checa foi a vez de Alberto Levy, evangelizador da inovação, aplicar a metodologia aos mais de 160 participantes do encontro para que, em grupos, eles buscassem soluções para problemas urbanos. “Um dos segredos das startups que dão certo é que elas trabalham primeiro o problema para só então buscar uma solução”, explica Levy. Como costuma dizer o fundador do Waze, Uri Levine, “apaixone-se pelo problema e não pela solução”.

Foto Uri Levine (divuldação)
Confira, a seguir, as cinco etapas do design thinking e como aplicá-las:
1. Empatia
Estude sobre o público para quem está projetando. Quem é seu usuário? O que importa para essa pessoa? “Nenhuma startup vai para frente quando resolve um problema que ninguém tem”, aponta Levy. “É importante ‘estar nos sapatos de alguém e entender as dores dessa pessoa. Não desenhamos tudo para todo mundo.”
2. Definição
Outra etapa do design thinking é criar um ponto de vista baseado nas necessidades e nos insights do usuário. “Não é hora ainda de pensar em solução. Foque no problema”, afirma Levy.
3. Ideação
Faça um brainstorm e crie o máximo de soluções criativas possíveis. “Algumas ideias têm tanto impacto que as pessoas chegam a pensar ‘sem isso eu não vivo’. É o que chamamos de ‘pain killer´. Ou seja, preciso tanto daquilo, naquele momento, que estou disposto a pagar o que for para que meu problema desapareça”, destaca Levy.

Foto Alberto Levy (Douglas Lucenna)
4. Prototipação
Crie uma representação de uma ou mais ideias para mostrar aos outros. “Procure validar sua ideia por meio de um MVP (em português, Produto Mínimo Viável). Uma coisa é tê-la em um Power Point; outra, é ver a coisa funcionando”, alerta Levy.
5. Teste
Por fim no design thinking, compartilhe a sua ideia prototipada com o usuário para obter dele os devidos feedbacks. Entenda o que funcionou, o que não aconteceu e o que poderia ser melhorado. Conhece o ditado “Fail fast, fail cheap, fail often?”
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