Uma das acelerações que a pandemia trouxe foi no âmbito da digitalização. Desta forma, as estratégias das empresas voltou-se à experiência do cliente e na jornada de consumo, desde a prospecção de clientes, estruturação de uma ideologia brand-loving e gestão do cuidado pós-vendas.
Em um universo extremamente mutável e transformador, que valores são priorizados a cada momento? E como se dá, atualmente, a relação do cliente com seu consumo? Algumas respostas em forma de tendências apareceram no Whow! Festival de Inovação 2020, Luiz Arruda, head de WGSN Mindset na WGSN.
1. Viver mais e melhor
Questões ligadas à sustentabilidade e ao panorama econômico atual fazem com que o consumidor busque, cada vez mais, pelo caráter de longevidade nos produtos e nas marcas que consome.
Isso não está ligado apenas à ideia de um produto duradouro, mas também que seja oferecido a um valor justo, que seja ligado à linhas de produção sustentáveis e com um caráter híbrido e multifuncional, aponta o especialista.
2. Foco na saúde
A pandemia trouxe uma nova visão sobre o bem-estar da população, e as preocupações com a saúde física e mental nunca estiveram tão altas. “Hoje, exercita-se muito a ideia de compaixão e da valorização da saúde mental: há no mercado uma tendência de se promover o bem-estar”, afirma Luiz.
Ele aponta que as empresas podem incluir estratégias de comunicação, desde temáticas voltadas a reforços imunológicos — a imunidade, na pandemia, se tornou uma tendência e produtos com propriedades antivirais e probióticos cativam o consumidor — até o autocuidado hi-tech. Aqui fala-se desde cosméticos e tratamentos que possam ser usados pelo consumidor em casa, até o aumento da medicina através de videochamadas.
3. A casa como um refúgio
O consumidor busca se sentir seguro. O executivo da WGSN apresenta o conceito de “santuário” que emergiu durante a quarentena: “Quando o consumidor se sente inseguro — como nesse momento de pandemia — ele procura por uma espécie de santuário: alguma maneira para transformar sua casa em um refúgio, um local seguro e que represente proteção acima de tudo. Conforme ele volta a frequentar locais públicos, ele estende essa busca para fora do próprio lar: na casa de amigos, em restaurantes, etc.”
A partir daí, deve-se implementar uma estratégia que ofereça acolhimento e conforto ao usuário final. Além disso, Luiz surge uma tendência de foco no universo doméstico: “Agora o consumidor busca que sua casa seja multifuncional o suficiente para que consiga, caso queira, realizar a totalidade de sua vida em segurança.”
VEJA OUTRAS TENDÊNCIAS E SOBRE O AUMENTO DO COMPORTAMENTO FRUGAL, NESTE CONTEÚDO, NA CONSUMIDOR MODERNO.
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