Por isso, a executiva da Plusoft entende que a área de cultura e tecnologia tem que estar aberta para o que vem de fora. A tecnologia, inclusive, é apontada no painel como o caminho até a compreensão sobre o cliente – e da cultura dele.
Patricia cita, então, a “slow media” – ou seja, algo que vai contra tudo o que é comum hoje. “Dentro dessa proposta que enfrenta a mentalidade do excesso, a tecnologia para mim é ferramenta de criação”, diz.
“A tecnologia para mim é ferramenta de criação”
Andreia afirma que a tecnologia pode estar em tudo e muitas culturas ainda não foram ouvidas. “Temos que dar voz a todas as pessoas para que todos usem a tecnologia a seu favor” , argumenta.
E isso é possível pois, como afirma Patrícia, os incômodos fazem com que as pessoas realmente inovem. “A tecnologia tem que ser apresentada a quem não a conhece”, diz. “Por exemplo, capacitamos pessoas em uma empresa tradicional para que todos se sentissem motivados a inovar”.
Por fim, Andréia comenta que nada que saia da tecnologia que não seja a realização de um sonho, portanto, não existe tecnologia sem criatividade. “Por mais que ela seja uma ciência matemática, para atender às necessidades dos clientes é preciso que seja usada criatividade”, conclui.